
Entre a gente perdida
Apressada nos tempos e vendavais,
Aqui vem mais um:
Sujeito indefinido
Preso no pretérito mais-que-perfeito
Irreconhecível de si,
(A chaga é o futuro).
Caos que distam mapas
No encontro da sua morada
Ou de si mesmo.
Os sentidos pregam à alma
Mas a alma não os reconhece nem socorre,
Habita o céu.
E aqui deambulante
Sem que possa andar com os membros
Inferiores, gatinha nesta aprendizagem de pseudo-arte.
Como se não houvessem rostos,
Nem o próprio,
Apenas um vazio
Cheio de nada – que seja ele alguma coisa ainda.
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