quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

TeoAntropocentrismo


Presos entre o clássico e o mediano
Libertinos - agora.
Uma união de factos entre Teo e Antro
Centrismo.

Um jardim com céu, o Teo
Uma Terra molhada, lagrimada
Sentida, à mercê
E por isso pe(n)sada
No íntimo da Criação.

Tão divididos, tão vitoriosamente unidos
Têm a certeza que a atmosfera divide a Terra do Céu?
Entre cantigas de amor, escárnio e mal-dizer – mas
Enfim de livre-arbítrio
Reluz uma nova Era.

Dotados e somente limitados
Nesta descoberta do ser (centrista)

Desaparece e vem de mansinho
Dá meia volta e abarca
Nesta escada em caracol, nesta perdição
Paixão que é viver.

Por ti, por mim intercepta-nos
Confunde-nos algemados no limiar da noite.
Desaparece e regressa ao rejubilar da não noite
Ao amanhecer
Da invenção, da loucura.

É um amar louco
Por ser louco e pela consciência de que o É
É-o com uma única certeza – a da razão.

Paralela, inibida, pagã, em crescimento
Nossa vivacidade.

Expirando o mundo


O mundo era melhor antes de eu fumar
Era mais redondo antes de respirar a beata a fundo e
Jogá-la ao chão.

Eram menos umas quantas crianças
Que nunca apanhariam do chão
Curiosas não provariam.

Eram menos algumas que os cães (não diria burros, mas menos intelectuais)
Ingeriam.

Qual é a solução para contribuir para um mundo melhor?
1º Pegar um saco de plástico e guardar as beatas
Depois expô-las numa parede do quarto
Em quadrado – como a nossa inteligência – homenageando a Terra?
2º Deixar de fumar?

Se não engolir o ar que
Hora sim, Hora não levo à boca
Não havia aquecimento global!

Qual é a alternativa?
1º Absorver e engolir o fumo
Concentrando todas as minhas forças
Nos pulmões, de forma a não Expirar?
Assim morreria para fumar!
2º Largar o vício?